A extração do ouro logo interessou a Corte em organizar as burocracias para o erguimento da vila, e após autorização da Carta Régia em 27 de novembro de 1723, o Vice-Rei encarregou o Coronel Pedro Barbosa Leal, a erigir em 1724 a “Vila de Nossa Senhora do Livramento das Minas do Rio das Contas”, com antiga sede onde é o município de Livramento. Entretanto, as enchentes nas épocas chuvosas e com as cheias dos rios, traziam doenças infecciosas que provocavam a chamada “febre de mau caráter”, o que levou a mudança da sede da vila. Assim sendo, D. João V, rei de Portugal, em 2 de outubro de 1745 autorizou a transferência da vila ao conde André de Melo e Castro, 5º vice-rei do Brasil, que no frio inverno de 1746 instalou a “Vila Nova de Nossa Senhora do Livramento das Minas do Rio de Contas”, no planalto da serra, duas léguas de rio acima, lugar onde nasceu a primeira cidade planejada do Brasil, em meio a um Contexto Histórico bastante peculiar.
A Igreja Matriz da nova vila já estava pronta para receber a freguesia do novo padroeiro, transferindo-se de Santo Antônio do Mato Grosso para o Santíssimo Sacramento, das Minas do Rio das Contas. A provisão real de 1745, enviada pelo rei, também autorizou a construção da Casa de Câmara e Cadeia (hoje o Fórum), do Pelourinho, da casa de fundição (hoje Câmara Municipal), abertura de ruas e praças e construção de casas. A Vila das Minas do Rio das Contas tornou-se cidade em 28 de agosto de 1885.
A festa mais tradicional da cidade, em que cantos e procissões são realizados para o Santíssimo Sacramento, o padroeiro de Rio de Contas, geralmente ocorre no mês de junho.
Atualmente, a cidade de Rio de Contas foi nomeada a cidade baiana da cultura de 2010, pelo Estado da Bahia.
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